Como várias experiências e momentos de nossas vidas, a música também causa sensações em nós. Ela nos acalma, nos faz meditar, nos emociona, ou até mesmo nos da ânimo e força de vontade, depende do momento em que estamos vivendo, seja ele pontual ou durante um período da vida.
Veja só! Todo teleatendimento, por exemplo, conta com músicas de espera, pois naquele toque o cliente não nota a passagem do tempo, a ideia é torná-lo mais paciente, mesmo quando o processo é longo, diminuindo as chances de que a pessoa desligue o telefone antes da solução do problema.
Da mesma forma, porém com intenções diferentes, nas academias por exemplo, há o som ambiente que sonoriza todo o espaço, geralmente com o intuito de dar ânimo, gerar vontades e incentivar o treino do aluno.
Tal artifício é utilizado também em shoppings e lojas de modo geral, nelas a música causa uma distração no cérebro, uma calmaria que faz com que o consumidor atente-se mais ao prazer em ouvi-la e apreciar os produtos do que focar-se ao relógio e ao passar do tempo.
Contudo, tal artifício pode também ser usado para realizar uma tarefa importante, por exemplo, no ofício, aliada a ele, a música pode fazer com que a pessoa tenha a impressão de que o tempo passou mais rápido, afinal, o trabalho acaba ocupando mais “processamento” do cérebro.
Tudo isso acontece graças a liberação da dopamina, que causa uma sensação de bem-estar, usada inclusive por médicos, terapeutas e preparadores físicos para tratamentos e trazem ótimos resultados.
Ainda funcionando como antiestresse, nestes sintomas que muitas vezes não conseguimos descrever, caracterizado por medo, preocupação, frustração, todos decorrentes de motivos diversos, a música é apontada nestas situações, por estudos de neurologia, que, se presente no aprendizado de um instrumento ou canto, contribui para a melhora da capacidade cognitiva, com a ativação de novas vias, colaborando também na atenção.
Usada ainda na atualidade de maneira colaborativa, a famosa musicoterapia usa a música – som, ritmo, melodia e harmonia – na reabilitação física, mental e social de indivíduos ou grupos.
Empregando instrumentos musicais, canto e ruídos para tratar pessoas, chegamos ao ponto de dispensar apresentações aos atributos da música.
A combinação de ritmo, harmonia e melodia só faz bem. A música anima, refina e afina, facilita o aprendizado e a concentração, promove interações e desenvolve os sentidos durante tarefas.
Ajudando em meios sociais e na sociabilidade de modo geral, a música ainda faz com que você possa reunir uma roda de amigos, família, para através do som, socializarem e sentirem prazer por estarem juntos.
“A música exprime a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende.”
Arthur Schopenhauer