Confira essas dicas para escolher o melhor encordoamento para sua guitarra!
O sonho de todo músico é ter um estoque infinito de cordas, devido a necessidade de trocá-las com o tempo. Infelizmente, a ideia dos encordoamentos inquebráveis ainda é uma realidade distante, mas quem sabe um dia não seja possível, não é mesmo?
Contudo, é possível ter um encordoamento de boa durabilidade adquirindo modelos mais voltados ao público profissional e que, ao mesmo tempo, não exigem um investimento muito alto. Marcas como D’addario e Elixir são alguns exemplos dos mais comuns hoje em dia.
Mas, com tantas opções, qual escolher?
No caso de guitarras, há encordoamentos adequados para cada estilo de música. Os mais comuns hoje em dia são os de calibre 0.10, utilizados para ritmos como rock, gospel, funky, entre outros semelhantes. Por padrão, essas cordas são recomendadas para as afinações em E (mi) e Eb (mi bemol) pois, devido a sua tensão, tons mais altos ou baixos para afinar podem comprometer não só a tonalidade das oitavas, mas também o instrumento em si, sendo necessário efetuar regulagens com maior frequência. Com o devido cuidado, essas cordas podem durar de 3 a 4 meses, o que pode ser variável de acordo com a qualidade do encordoamento.
Para músicas mais “tranquilas” e suaves como smooth jazz e slow blues, que não exigem a mesma pegada de um pop rock ou indie. As cordas 0.09 são para guitarristas que buscam conforto e versatilidade no braço da guitarra, pois, estas são mais macias e cômodas para se tocar. No entanto, têm durabilidade mais curta, consequente da menor força que possuem. Podem durar de 2 a 3 meses.
Se tratando de músicas derivadas do metal (heavy, speed, power, entre outros), é comum os guitarristas utilizarem encordoamentos mais pesados, de calibres como 0.11, 0.12 ou 0.13, dependendo do tom da música. Isso se deve ao fato de que, com cordas mais grossas, é mais fácil chegar em afinações mais baixas, comuns ao estilo. Boa parte das bandas de metal toca com os instrumentos afinados em D (ré) com a 6a. corda (mais conhecida por “mizona”) em drop C (quando se abaixa o tom de E para C a fim de tocar as três últimas cordas dando o tom de C com as cordas soltas). Quanto mais grossa a corda, maior a possibilidade de se afinar tons mais baixos. Consequentemente, duram mais tempo, dependendo da pegada do guitarrista e, de praxe, do cuidado (limpeza) com as cordas.
Vale lembrar que, para que o instrumento fique adequadamente afinado na tonalidade buscada, é recomendado que seja feita a regulagem por um luthier. Cordas mais grossas podem comprometer o braço (tensor) e também a ponte da guitarra. A prevenção é sempre o melhor remédio!
Portanto, antes de comprar o encordoamento mais caro e pesado do mercado pensando somente na durabilidade, é importante lembrar que, assim como os instrumentos, as cordas também atendem gêneros musicais em específico, devido ao timbre e composição das mesmas. Então, fique ligado em nossas dicas para sempre tirar o melhor som no seu estilo!
Astronauta Max
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