Tempo de leitura: 6 Minutos

Bem, já estamos carecas de saber qualquer carro é um alvo nato para um ladrão. Afinal são valiosos, tem sistema de partida embutido e a revenda de carros roubados aqui no Brasil, na maioria das vezes flui tranquilamente. Uma estatística americana, por exemplo, nos conta que nos EUA, a cada 26 segundos, um carro é roubado. No Brasil, segundo matéria do Fantástico, na rede Globo, a cada dia, mais de mil carros são roubados no país.

Com esta estatística alarmante, não é de se surpreender que milhões de pessoas tenham começado a investir em sistemas de alarmes automotivos. Hoje, mitos carros são equipados com sensores eletrônicos sofisticados, sirenes e sistemas de ativação remota. Esses carros acabaram se tornando uma espécie de fortaleza com rodas. Mas e aí, como funciona um Alarme?

Como um alarme funciona?

Neste artigo, vamos dar uma olhada em alarmes de carro modernos para descobrir o que eles fazem e como são feitos.

Um alarme de carro é basicamente um conjunto de sensores unidos a algum tipo de sirene. O alarme mais simples seria um interruptor na porta do motorista e seria conectado para que, se alguém abrisse a porta, a sirene começasse a tocar.

Os sistemas de alarme de carro mais modernos são muitos mais sofisticados do que isso. Eles são compostos por:

  • Uma série de sensores que podem incluir interruptores, sensores de pressão e detectores de movimentos;
  • Uma sirene, muitas vezes capaz de criar vários sons para que você possa escolher um personalizado para seu carro;
  • Um receptor de rádio para permitir controle sem fio a partir de um chaveiro;
  • Uma bateria auxiliar para que o alarme possa funcionar mesmo se a bateria principal for desconectada;
  • Uma unidade de controle que monitora tudo e soa o alarme.

O mais importante nos sistemas mais avançados é um pequeno computador ou cérebro. Ele é encarregado de fechar os interruptores que ativam dispositivos alarmantes – a buzina, os faróis ou uma sirene instalada – quando certos interruptores que acionam dispositivos de sensibilização são abertos ou fechados. Os sistemas de segurança diferenciam-se, principalmente, em como os sensores são usados e como os vários dispositivos são conectados ao cérebro.

O cérebro e os alarmes podem ser conectados à bateria principal do carro, mas eles normalmente têm uma fonte de energia reserva também. Ess fonte de energia entra em ação quando alguém corta a fonte de energia principal (pelo recorte dos fios da bateria, por exemplo). Uma vez que a redução de energia é uma indicação de um possível intruso, há um aviso para soar o alarme.

Sensores de Porta

Um interruptor de valet é um botão manual que inutiliza temporariamente o sistema de alarme. Ele fica escondido em um lugar incomum no carro. O interruptor mostrado aqui é colocado embaixo do painel de acesso de fusíveis.

Dentre os vários sensores de alarme existentes no mercado, uma boa parte citada acima na imagem. Os sensores de porta estão entre os mais comuns. Quando você abre o capô dianteiro, o porta-malas ou qualquer porta em um carro totalmente protegido, o sistema de alarme é ativado.

A maior parte dos sistemas de alarme de carro utilizam o mecanismo de comutação já incorporado nas portas. Em carros modernos, abrindo uma porta ou porta-malas, as luzes interiores se acendem. O comutador que faz este trabalho se parece com o mecanismo que controla a luz da sua geladeira. Quando a porta é fechada, ela pressiona um botão pequeno, ativado por uma mola ou alavanca, que abre o circuito. Quando a porta é aberta, a mola empurra o botão, fechando o circuito e enviando eletricidade às luzes interiores.

Sensores de Choque

Atualmente, só os sistemas de alarme mais baratos utilizam apenas sensores de porta. A maioria dos sistemas de alarme dependem de sensores de choque para deter ladrões.

A ideia de um sensor de choque é muito simples: se alguém bater, empurrar ou, de alguma maneira, mover o seu carro, o sensor envia um sinal que indica a intensidade do movimento. Dependendo da gravidade do choque, o cérebro transmite um som de buzina ou soa o alarme em seu tom natural.

Existem muitas maneiras diferentes para criar um sensor de choque. Um sensor simples é um contato metálico longo e flexível, posicionado acima de outro contato metálico. Você pode configurar facilmente esses contatos como um interruptor simples: quando você os toca em conjunto, uma corrente flui entre eles. Um transformador substancial fará com que o contato flexível balance para que ele toque o contato abaixo, concluindo o circuito resumidamente.

Mais sensores

Existem muitos outros sensores, que se fossemos citar todos aqui, daria um livro. Entre eles estão, os microfones, sensores de janela, sensores de pressão… Enfim são vários.

Soando o Alarme

Nas seções anteriores, vimos vários dispositivos de sensibilidade que dizem ao cérebro do sistema de alarme quando algo mexe com o carro. Não importa o quão avançado esses sistemas sejam, o sistema de alarme não é muito bom se não soar um alarme eficaz.

Como vimos, muitos dispositivos que já são incorporados no seu carro fazem sons alarmantes eficazes. No mínimo, a maior parte dos sistemas de alarme de carro buzinarão e acenderão os faróis quando um sensor indica um intruso. Eles também podem ser conectados para interromper o funcionamento da ignição, cortar a provisão de gasolina ao motor ou inutilizar o carro por outros meios.

Um sistema de alarme avançado também incluirá uma sirene separada que produz sons ensurdecedores. Muito barulho faz com que se preste atenção para onde o som se origina, o que faz com que o ladrão de carro abandone a cena logo que o alarme soe. Com alguns sistemas de alarme, você pode programar um modelo distinto de sons de sirene para que você possa distinguir o alarme do seu carro dos demais alarmes.

Alguns sistemas de alarme tocam uma mensagem gravada quando alguém caminha muito próximo de seu carro. O objetivo principal disso é avisar os intrusos que você tem um sistema de alarme avançado antes que eles tentem qualquer coisa. Um ladrão experiente pode ignorar completamente esses avisos, mas para o ladrão amador, eles podem ser um forte impedimento.

O transmisso

A maior parte de sistemas de alarmes de carro vêm com algum tipo do transmissor portátil no chaveiro. Com este dispositivo, você pode enviar instruções ao cérebro para controlar o sistema de alarme remotamente. Isso funciona basicamente como os brinquedos controlados por rádio. Ele usa pulsos de ondas de rádio para enviar mensagens específicas.

O objetivo primário do transmissor de chaveiro é permitir a você um modo de ligar e desligar o seu sistema de alarme. Depois que você saiu do seu carro e fechou a porta, você pode ativar o sistema com o toque de um botão e quando volta ao carro, pode desativá-lo facilmente. Na maior parte de sistemas, o cérebro acenderá as luzes e tocará a buzina quando você tranca e destranca o seu carro. Isso deixa você e qualquer pessoa que estiver na área, sabendo que o sistema de alarme está funcionando.

A evolução do Alarme Automotivo

Desde o começo dos anos 90, os sistemas de alarme de carro se desenvolveram muito e ficaram muito mais acessíveis. Nos próximos 10 anos, com certeza, vamos ver muitos avanços tecnológicos em alarmes de carro, pois os receptores GPS de bordo abriram uma grande variedade de possibilidades de segurança.

Para conferir os modelos de Alarme para Carros que possuímos em nossa loja, Confira! http://www.mundomax.com.br/_alarmes

Loja Mundomax

3 comentários sobre “Como Funciona um Alarme Automotivo

  1. Tinha uma dúvida e vocês a tiraram. Queria saber no que consiste o sinal enviado pelo chaveiro. Supus que não fosse infravermelho, como o sinal do controle de tvs, pois não via o sinal por meio de uma câmera fotográfica, mas não sabia o que era. Muito obrigado! Bom trabalho.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Voltar ao Topo