Após o lançamento do Precision Bass em 1951 e dos novos modelos em 1954 e 1957, a ambiência musical dos anos que se seguiram era diferente. Apesar do sucesso do baixo elétrico, diversas empresas, potenciais concorrentes no futuro, ainda encaravam este novo instrumento com desconfiança. A dúvida era: haveria espaço suficiente no mercado para uma quarta geração de baixos Fender? A resposta apareceu por diversas vertentes: o segmento de guitarras elétricas estava em expansão. A ideia era construir um novo Contra Baixo, superior ao Precision. O novo projeto começou a sair do papel em 1959. “Queríamos que o nome soasse como uma coisa totalmente nova, um instrumento State of the Art, que pudesse ser tocado com grandes músicos e com avançadas técnicas de execução. JAZZ BASS foi o escolhido, pois a linguagem do Jazz era a mais arrojada”, diz Don Randall.
O primeiro protótipo nunca foi manufaturado e o headstock já tinha seu design consolidado. A primeira versão era equipada com um sistema de afinação da Kluson, corpo em Alder e escala em rosewood, com mesmo cumprimento do Precision, embora na junção com o capotraste e o headstock a largura fosse menor. A ponte era similar ao modelo 56, com abafadores de resina acopladores ao mecanismo para abafar as notas. A intenção era conferir ao Jazz Bass uma sonoridade próxima ao acústico. O corpo era maior que o Precision 57, um dos principais fatores de sua incrível ergonomia.
Mas um dos mais notáveis feitos do Jazz Bass, foi a substituição do sistema de captação double coil, pelo sistema single coil. Um dos captadores foi instalado perto da ponte, recuperando um pouco os médios que faltavam no antigo modelo. O outro foi instalado perto da escala, reforçando os graves e originando a notável invenção da técnica de Slap, por Larry Graham.
A segunda versão do modelo possuía três konbs, sendo um para cada volume do captador e outro para o controle de timbres. Além da magistral sonoridade do Fender Jazz Bass, sua impressionante ergonomia o transformou no Contra Baixo mais amado, aclamado e desejado no mundo dos graves.
Stand (1969) – Sly & the Family Stone
Larry Graham entrou para a história como o inventor do Slap. Isso, por si só, já lhe valeria um lugar de destaque na galeria dos mais geniais baixistas de todos os tempos. Seu instrumento, nas aventuras psicodélicas na fase clássica de Sly & The Family Stone, era um Fender Jazz Bass. Com este Baixo, Graham literalmente revolucionou o funk e a música pop, participando de discos clássicos como Stand e Fance to the Music.
That’s The Way of the World (1975) – Earth, Wind & Fire
Poucos baixistas sabem inserir tão bem suas linhas em complexos arranjos como Verdine White. Para lá de criativo, o irmão mais novo do band leader Maurice White, contribuiu e muito para o Earth, Wind & Fire se tornar uma das mais populares bandas de funk do planeta. De todos os fantásticos álbuns do grupo, “That’s the Way of the World” foi o que os mais projetou para o estrelato. A atuação de Verdine, com seu velho Fender Jazz Bass branco, em músicas como “Shining Star” e “Happpin Feelin” são verdadeiras aulas da groove.
Hell Bent for Leather (1979) – Judas Priest
Certa vez, em uma de suas raras entrevistas, o baixista Lan Hill disse que por mãos pequenas, a ergonomia do Jazz Bass era perfeita para ele. Avesso aos holofotes, Hill sempre teve uma postura discreta tocando baixo. Apesar disso, sua competência é inegável. Prova disso é sua performance nos álbuns do Judas Priest, em especial em Hell Bent for Leather, o mais bem produzido disco dessa que é uma das principais bandas de heavy metal do planeta.
Tutu (1986) – Miles Davis
Se Larry Graham inventou o Slap, foram baixistas como Marcus Miller que levaram a técnica a um refinamento inimaginável. Produzindo e gravando ao lado de Miles Davis, Miller foi co-responsável por um dos álbuns mais polêmicos e comentados do trumpetista, que irritou os puristas do jazz, graças ao uso de baterias eletrônicas e um direcionamento claramente pop. Seja como for, a performance de Miller com seu Jazz Bass é soberba.
Cama de Gato (1986) – Cama de Gato
Artur Maia é praticamente uma unanimidade nacional. O primeiro e auto-intitulado disco Cama de Gato comprova toda a versatilidade do baixista em belíssimos temas instrumentais. Destaque para “Funchal”, em que Maia esbanja técnica ao construir o tema da música sobre harmônicos de seu Fender Jazz Bass 78′.
Enfim, o Fender Jazz Bass é o tipo de instrumento que marcou história, e marca até hoje, além de ser mais um sucesso da Fender. O modelo Fender Jazz Bass é largamente copiado até hoje por diversas marcas. Por exemplo, nós da Mundomax possuímos diversos Jazz Bass de diversas marcas diferentes, Confira!
Astronauta Max
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