A linha Paranormal da Squier é muito mais impressionante do que se imagina. São shapes já consagrados pela marca, mas repensados de uma forma única, reescrevendo a história de como foram concebidos.
Sumário
E se a história tivesse sido diferente…?
A princípio, todos nós concordamos que a Fender é uma das marcas pioneiras que têm grande responsabilidade na história da música ao redor do mundo. São instrumentos que realmente se consagraram e ficaram para sempre na história. Como não relacionar David Gilmour a sua Stratocaster preta, por exemplo?
Desde 1951, a Fender traçou um caminho sólido de inovação, com cada passo sendo muito bem planejado, de novos modelos, novos captadores, cores e até o que deveria ser escolhido para sair de linha e deixar o mercado.
Mas e se a história tivesse sido escrita de outra forma? Se alguns modelos voltassem a produção, se algumas tecnologias tivessem acompanhado diferentes instrumentos, ou ainda se algum design consagrado tivesse sido concebido de outra maneira?
A ideia da linha Parallel Universe e Paranormal
Desta forma, a Fender olhou para trás e viu alguns pontos notáveis de sua história e assim fez: escolheu alguns dos shapes e tecnologias mais icônicos e reescreveu a história, criando modelos únicos que merecem nossa atenção.
Para a Fender, permaneceu o nome Parallel Universe, e para a Squier a ideia leva o nome de Paranormal.
PARANORMAL OFFSET TELECASTER®
A Telecaster foi a primeira guitarra produzida pela Fender, com um estilo único que agradou muito os músicos da época. Com dois captadores single-coil e elétrica relativamente simples, também contava com um hardware não muito complexo, com ponte fixa.
Apenas em 1958 a Fender concebeu a Jazzmaster, um shape ousado e contando com dois captadores tipo P90. Apesar de serem single-coils, apresentavam uma sonoridade bem diferente. A Jazzmaster ainda contava com switches, knobs e uma ponte móvel, feita para aumentar e muito as possibilidades.
Sendo assim, a Squier Paranormal Offset Telecaster coloca o shape da Jazzmaster como a primeira ideia que a Fender teria para produzir a Telecaster. O timbre clássico do primeiro instrumento Fender fica com uma cara um pouco mais ousada.
PARANORMAL JAZZ BASS® ’54
Em 1954, o Precision Bass da Fender era o único modelo da marca e mesmo assim arrancava suspiros pela sua versatilidade e beleza únicas. O formato do seu escudo era considerado inovador para a época e causava disputa entre os músicos.
Contudo, nem tudo são flores. O modelo tinha um braço um pouco complicado de lidar para os músicos de Jazz, e o seu captador único não dava tantas opções de timbres. Sendo assim, em 1960 a Fender lançou o Deluxe Model, que seria conhecido como Jazz Bass mais tarde, com algumas inovações que fariam sucesso mais tarde.
Mas e se toda a beleza do Precision Bass de 1954 encontrasse a versatilidade do Jazz Bass que só existiu anos depois?
Basta reescrever a história para conferir. Dessa forma, nasce o Paranormal Jazz Bass ’54, combinando o melhor da história de ambos os modelos em um baixo estonteantemente bonito.
PARANORMAL CYCLONE™
Definitivamente entendemos qual é a proposta da linha Paranormal. Foram necessários no mínimo três modelos já criados da Fender para conceber a Paranormal Cyclone. O shape da Mustang (modelo de 1965), os captadores da consagradíssima Stratocaster de 1954 – que permanece famosa – e ainda os controles eletrônicos da Jaguar.
O resultado é uma verdadeira salada de referências, mas que ainda assim torna a Cyclone um instrumento cheio de autenticidade.
PARANORMAL SUPER-SONIC™
Diretamente dos anos 90, a Super-Sonic foi uma manobra arriscada da Fender na época. A ideia do seu shape nasceu de uma foto em que Jimi Hendrix aparecia usando uma Jaguar para destros. Na época não existia uma grande variedade de instrumentos para canhotos, então o músico era obrigado a tocar invertido.
A Super-Sonic então inverte o braço e o shape, reposicionando toda a parte eletrônica para se adaptar aos destros. Ousado demais? Sim. Tanto que o modelo durou de 1996 até 1998 apenas.
Mas aí a linha Paranormal da Squier resolve tentar mais uma vez e faz dessa vez um instrumento belíssimo. Pronto para ter a sua segunda chance na história.
PARANORMAL CABRONITA TELECASTER® THINLINE
Até o momento vimos muita ousadia na linha Paranormal, mas muito se engana quem pensa que os visuais clássicos foram deixados de lado.
A Telecaster Cabronita Thinline Paranormal captura alguns dos visuais mais bonitos e une em um instrumento único. Imagine os captadores de bobina única da Jazzmaster em uma Telecaster Semi-Acústica? A frase em si já esbanja classe.
E agora?
Nesse momento é extremamente complicado decidir qual que chama mais atenção, mas você pode conferir um pouco mais da linha Paranormal da Squier no site da Mundomax.
A Mundomax faz parte de um grupo empresarial que é importador oficial da Fender, então toda a segurança e garantia que você espera de um instrumento legítimo você encontra por lá. Não deixe de conferir!
Astronauta Max
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