![Cordas de Guitarra e Contrabaixo e Tipos de Revestimentos](https://blog.mundomax.com.br/wp-content/uploads/2022/07/utsav-srestha-XHNJ1AYQ2L0-unsplash.jpg)
Quando chega a hora de trocar o encordoamento do seu instrumento sempre bate uma dúvida de qual a melhor opção. Além das marcas e calibres, também existe o desafio de escolher entre os diversos tipos de revestimento. Para acabar com essa dúvida, pesquisei bastante e para te ajudar na escolha.
Sumário
Tipos de Construção das cordas
Partindo de dentro para fora, o formato da corda influencia bastante na sonoridade. Sendo assim, vamos observar o perfil de cada corda:
![Encordoamento Rotosound Baixo Steve Harris Sh77 Flatwound 4c | MONTREALMUSICSHOP](https://http2.mlstatic.com/D_NQ_NP_919633-MLB43624407749_092020-O.webp)
Roundwound
São as cordas tradicionais que conhecemos, com a maior versatilidade de uso. Sua construção permite um maior número de harmônicos com foco nos sons médios e agudos, desse modo tem alta compatibilidade com distorções, sendo o tipo de corda mais usado no mundo.
Sabe aquele som rasgado que aparece quando colocamos a palheta de lado e passamos por toda a escala? Isso só acontece nas cordas Roundwound!
Flatwound
São cordas planas e lisas. Essa característica permite um som um pouco mais abafado com foco nos médios-graves. Alguns guitarristas utilizam das Flatwound para Jazz, Blues e até MPB. Contudo, no contrabaixo vemos uma sonoridade bastante interessante, como podemos ver no vídeo a seguir.
Além desses dois tipos, existe ainda um universo de construções diferentes, mas todas elas derivadas dos que conversamos por aqui, variando bastante de marca para marca.
Materiais e revestimentos
Agora que já percebemos a diferença entre as formas de construção, vamos entender um pouco da diferença dos materiais e seus impactos na sonoridade.
Cordas de Aço
As cordas de puro aço são o princípio da nossa análise. São cordas feitas com aço e uma liga de estanho, que ajuda a conferir mais flexibilidade à corda, sendo assim é possível esticá-la o suficiente para atingir as tensões necessárias para tocar.
Desse modo, a corda de aço não tem qualquer revestimento focado em sonoridade ou durabilidade, compondo assim as opções de menor custo do mercado.
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Níquel
As cordas de níquel ou revestidas em níquel tem duas funções principais: durabilidade e imantação.
O revestimento de níquel nas cordas de aço são vantagem pois não deixam o aço exposto, ajudando a preservar de processos de ferrugem. O níquel também tem função magnética, sendo boa opção para instrumentos como guitarras e baixos que trabalham com captadores, que usam o magnetismo para produzir som.
Segundo algumas fontes, as cordas de níquel puro eram a única opção até meados dos anos 80 e podem ser encontradas até hoje em linhas tipo vintage, mas as cordas de aço revestidas em níquel ganham vantagem em uma sonoridade mais agradável, com mais médios e agudos.
Titânio
Ainda que o revestimento seja em níquel, o centro da corda na maioria das vezes será de aço carbono. Pensando nisso, algumas marcas arriscaram testar um fio central de titânio, com o objetivo de evitar quebras de corda. Contudo, o titânio é um metal nobre que pode não trazer uma boa relação de custo/benefício na opção desse tipo de cordas.
![Cordas para Guitarra Regular Slinky RPS Coated Titanium Front](https://s3.us-west-2.amazonaws.com/static.ernieball.com/website/images/products/image_front/large/P03121.png)
Cordas com nanorevestimento
O grande desafio dos nanorevestimentos é a manutenção do timbre. Até agora vimos cordas com diferentes revestimentos, mas todos em metal. Sendo assim, os timbres podem ter alguma variedade, mas nada que sacrifiquem a sonoridade por completo.
Os nanorevestimentos podem amplificar em muito a durabilidade, mas alguns acabam deixando os timbres mais mornos e fazendo com que as cordas percam suas características principais.
Até o momento a maioria das marcas que conhecemos já se arriscaram em cordas revestidas, mas sempre levantam diferentes opiniões na real durabilidade e sonoridade.
A Elixir saiu na frente e se tornou referência em durabilidade, mas o seu custo acabou dando brecha para que as demais marcas pudessem inovar em um preço mais acessível.
Desta forma, a D’addario, Ernie Ball, Fender, GHS e diversas outras acabaram criando linhas que funcionam como alternativas. São cordas revestidas de níquel, aço carbono e várias outras combinações com o diferencial do revestimento.
Cada tratamento de revestimento segue uma receita única da marca. Sendo assim, o desafio e a competitividade pela corda perfeita aumenta muito.
Recentemente, a SG também se arriscou no universo das cordas revestidas e criou a linha COATED, com nanorevestimento focado em alta durabilidade.
A SG é uma marca brasileira, portanto para nós o custo/benefício é muito interessante. Sendo talvez a alternativa mais atraente do mercado nessa faixa de preço.
Menção honrosa: cordas coloridas
Sob o pretexto de criar um novo material durável, a DR Strings arriscou em nanorevestimentos com cores bem aparentes. O resultado foram encordoamentos com visuais bastante únicos, mas que tem um custo bem elevado. Aí vai de gosto. A linha promete boa sonoridade mas o que realmente chama atenção é a estética única, principalmente na linha Neon.
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Concluindo
Agora que você já viu tudo sobre os tipos de cordas e revestimentos, cabe a você decidir qual tipo se encaixaria melhor em seus captadores para o melhor timbre possível.
Se quiser conferir mais cordas e encontrar a sua favorita, acesse a nossa seção especial na Mundomax!
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Astronauta Max
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